Ministro Teori Zavscki, do Supremo Tribunal Federal |
Com a nova
decisão, apenas Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras,
permanecerá em liberdade – ele deixou a carceragem nesta segunda. A defesa de
Costa é autora da representação ao Supremo solicitando a suspensão da prisão.
Em despacho
encaminhado na noite desta segunda ao juiz Sergio Moro, responsável pelas
investigações no Paraná, Zavascki afirma que autoriza “cautelarmente que se
mantenham os atos decisórios, inclusive no que se refere aos decretos de
prisão, proferidos nos procedimentos”.
Ao recuar
da decisão, Zavascki acatou os argumentos do juiz paranaense, que apontou risco
de fuga dos investigados e lembrou que a libertação dos presos beneficiaria
René Luiz Pereira, também acusado de tráfico internacional de drogas. Pereira
também teve a prisão decretada na Operação Monte Pollino, de combate ao
narcotráfico, que foi deflagrada quando ele já havia sido preso pela Lava-Jato.
Deputados –
Para o ministro, independentemente da manutenção das prisões, os autos da Lava-Jato
devem ser enviados ao STF. A Operação Lava-Jato "subiu" para o
Supremo após a PF descobrir ligações das quadrilhas com os deputados federais
André Vargas (PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA). No despacho, Zavascki argumentou que,
tendo à disposição o inteiro teor das investigações, decidirá "com maior
segurança acerca do cabimento ou não do seu desmembramento, bem como sobre a
legitimidade ou não dos atos até agora praticados”.
Permanecem
presos o doleiro Alberto Youssef, além de Carlos Alberto Pereira da Costa, Raul
Henrique Srour, Carlos Alexandre de Souza Rocha, Nelma Kodama, André Catão de
Miranda, André Luís Paula dos Santos, Carlos Habib Chater, Ediel Viana da
Silva, René Luiz Pereira e Maria de Fátima Stocker. Sleiman Nasin el
Kobrossy continua foragido.
Fonte: Veja.com
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